De acordo com o jornalista Luiz de Aquino, escritor e jornalista, membro da Academia Goiana de Letras:
"somos todos preconceituosos. Cristãos e muçulmanos precisam conhecer melhor o que os nossos símbolos espirituais ensinaram, em lugar de agir com ódio e violência “em nome de Deus”. Agora, este atentado na capital da França (o francês é o povo que melhor representa a Liberdade). Pelo mundo afora, matam-se jornalistas por noticiarem mazelas da política e da corrupção, da economia e da gestão pública mal versada, e, por último, até mesmo por contestarem práticas administrativas no meio desportivo!
Matam homens, não matam ideias. Matam os que se armam de lápis e pincéis, mas não matam a essência. A França desta semana repetiu a de julho de 1889. E toda a França ostentou um pequenino e expressivo cartaz: “Je suis Charlie” (Eu sou Carlinhos). E Charlie Hebdo (Semanário Carlinhos, numa tradução pra lá de livre) torna-se agora o símbolo da liberdade de expressão e da defesa da vida dos que atuam em comunicação pelo mundo agora, nas mais variadas linguagens.
Moi aussi, je suis Charlie!"