quinta-feira, 11 de abril de 2013

MUITA LEITURA

Olá gente querida do meu core! Espero que todos vocês estejam bem e com muita saúde e paz de espírito. Eu estou ótima, mas sem tempo para me dedicar a escrita. Porém, estou lendo muito, porque o livro eu posso carregar comigo para a academia (enquanto faço bicicleta eu leio), carrego quando vou ao banco, dentista, médicos, etc. Fora o tempinho que a gente acaba arrumando em casa para uma boa leitura.
Fiquei muitos anos sem poder desfrutar da leitura dos livros comuns, pois, na faculdade tinha que ler muitos livros acadêmicos (a maioria chatos). Agora estou desforrando kkkkkk.
Acabei de ler um livro encantador chamado Os Catadores de Concha de Rosamunde Pilcher. Uma escritora inglesa, cujos livros são deliciosos pela riqueza de detalhes e pela aura de tranquilidade que traz, já que não são histórias trágicas nem de total suspense. São livros para relaxar.
Dizem que este livro tornou a autora conhecida no mundo inteiro, e foi por sugestão de um de seus filhos que ela resolveu escrever uma história que levaria seu livro a se tornar um Best Seller, um livro para ficar marcado na história de sua biografia. 

Embora siga fielmente a proposta original da sua trama, Os Catadores de Conchas contém, em suas entrelinhas, um tom filosófico. Não é algo muito evidente, porque a narrativa poucas vezes parte rumo a devaneios e digressões, mas algo que precisa ser sutilmente captado pelo leitor atento e curioso. Enquanto nos descreve as minúcias da vida de suas personagens, Rosamunde constrói um invisível tratado sobre a beleza das pequenas coisas e dos minúsculos prazeres. 
Segundo um grande crítico literário, "Seu romance é dotado de uma elegância sem precedentes: se alguém lesse toda a extensão d'Os Catadores de Conchas em voz alta, provavelmente usaria um tom grave e contido, mas melodioso, sem histerias agudas. A própria constituição do livro nos desacelera a respiração, surpreendentemente".

Os Catadores de Conchas conta a vida de Penelope: mulher parecida com milhares de outras mulheres. Penelope Keeling é filha de um pintor vitoriano idoso e de uma jovem francesa liberal e independente. E é exatamente a sua vida tão comum e igual a de qualquer mulher que torna este romance tão atraente. Com altos e baixos, Penelope, foi feliz  por ter sido uma filha amada, e infeliz por ter se casado com o homem errado. Encontrou mais tarde o verdadeiro amor, mas as tragédias e problemas ocasionados por esse encontro deixaram marcas profundas. Teve três filhos, cada um com seu mundo estruturado, intransponível, com suas desilusões e alegrias. É nesse universo que o leitor vai penetrar, envolvendo-se com uma mulher vigorosa, firme e bela. Ao longo de mais de 600 páginas, o mundo de Penelope arrebatará o leitor de tal maneira, que será impossível não se envolver com o destino da Família Keeling.

Eu me encantei e recomendo.
Beijos
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