segunda-feira, 4 de abril de 2011

A VIDA E A VIAGEM DE TREM



Um dia desses li um livro que compara a vida a uma viagem de trem. Uma comparação muito interessante, quando bem interpretada. Pois se observarmos, nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes no caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques.

Quando nascemos, ao embarcarmos neste trem encontramos duas pessoas que acreditamos farão conosco a viagem até o fim, nossos pais. Mas na maioria das vezes isso não é verdade, infelizmente em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que durante a viagem embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós. Embarcam nossos irmãos, amigos, e amores.

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio, outras fazem a viagem experimentando apenas tristezas. E no trem há também pessoas que passam de vagão em vagão prontas para ajudar a quem precisa. Muitas descem e deixam saudades eternas, outras tantas viajam no trem de tal forma que quando desocupam os seus assentos ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão importantes, acomodam-se em vagões diferentes do nosso, e isso nos obriga a fazer essa viagem separado deles, mas claro que isto não nos impede de com grande dificuldade atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos nos acomodar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando este lugar.

Essa viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos então essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto poderão fraquejar e provavelmente precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes e certamente alguém nos entenderá.

O grande mistério afinal é que não sabemos em qual parada iremos descer, e fico pensando: quando descer desse trem sentirei saudades? Sim! Deixar meus filhos viajando nele sozinhos será muito triste, separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida será muito dolorido para mim. Mas me agarro na esperança de que em algum momento estarei na estação principal e terei emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram e o que me deixará feliz é saber que de alguma forma eu colaborei para que ela tenha crescido e o seu conteúdo se tornado valioso.

Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta a medida que o trem vai diminuindo sua velocidade. Quem entrará? Quem sairá? Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como representação da morte, mas também como a chegada de uma nova vida. O fim de uma história que pode marcar o começo de outra. 
Autor desconhecido.



Agradeço a Deus por você fazer parte
da minha viagem, e por mais que os 
nossos assentos não estejam lado a lado, 
com certeza o grande vagão 
de nossas vidas é o mesmo.




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