sábado, 9 de abril de 2011

LUTO: DEIXO AQUI O MEU PESAR...

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Relutei o quanto pude para não escrever sobre a tragédia que aconteceu na escola municipal em,  Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro, dia 7 quinta-feira.  Porém, fingir que nada aconteceu é quase que impossível, pois, o assunto está em pauta em todas as esferas da nossa vida social. Na TV, todos os noticiários exploram ao máximo este escabroso assunto. Também não era pra menos, isso jamais aconteceu aqui no Brasil, pelo menos da forma COMO aconteceu...

Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, ex-aluno do colégio que foi palco de seus assassinatos, foi baleado por um policial, ao tentar subir as escadas para o segundo andar do prédio.  Acabou tirando sua própria vida, segundo depoimento das autoridades presentes.

Testemunhas contaram que Wellington chegou à escola afirmando que daria uma palestra aos alunos. Ele se dirigiu a uma sala de aula da 8ª série, repleta e alunos com idade entre 12 e 14 anos, e, sem dizer nada, começou a atirar.

Wellington, segundo os vizinhos, era calado e não tinha amigos, preferia atividades que não demandassem a presença de outra pessoa. Saia de casa para o trabalho e voltava sempre para casa. Em sua vida, não havia espaço para muita gente. Também não tinha inteiração com os vizinhos. De acordo com o relato de uma testemunha ao Jornal O Globo, Wellington:
“Às vezes, caminhava um quarteirão para comprar pão na padaria ‘Jequitipão’. Chegava sozinho, pegava a mercadoria e ia embora, quieto e sempre sem reclamar. Para as vendedoras, parecia educado, mas nunca trocou mais do que as palavras necessárias para o seu pedido ser entendido”

Na Rua Jequitinhonha, Guilherme Boniole, de 28 anos, foi o único que disse que conversava com Wellington, principalmente quando os dois eram testemunhas de Jeová. “Falávamos sobre jogos de computador. Ele gostava de Counter Strike (jogo de tiros)”, revela Guilherme.

Ainda segundo O Globo: “Há cerca de um ano, Wellington deixou Realengo para ir morar em Sepetiba, também na zona oeste, um pouco mais longe do centro do Rio, a caminho do litoral sul do estado. A decisão foi tomada depois da morte de sua mãe adotiva - Rosilene, irmã dele, ainda mora no local. Wellington é o único filho adotivo da família, como se fosse um temporão. Os relatos sobre os pais de adoção são os melhores possíveis. ‘Eram muito legais e cuidavam muito bem dele. Lembro deles passeando de mãos dadas, quando o menino ainda era pequeno’, diz Maria José Ferreira, de 70 anos, que era amiga de Dicéia, mãe adotiva de Wellington”...


Deixo aqui o meu profundo pesar pelas famílias
das 12 crianças vítimas de uma mente doentia...
Precisamos orar por estas 12 almas que se foram,
mas, mais ainda, pelas famílias que ficaram aqui,
destroçadas pela dor.
Creio que nada é em vão, e essas mortes, não por acaso
de número 12, não foram por acaso. Tudo tem uma razão
de ser! Mas o motivo só quem sabe é o nosso criador!

Que Deus misericordioso tenha piedade daquele ser
atormentado que cometeu os assassinatos...Não cabe
à nos julgarmos, pois, ele pode ter sido apenas um
instrumento (um mal necessário) para deixar uma
grande lição ao povo brasileiro.




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