sábado, 29 de janeiro de 2011

BELO MONTE DA MORTE...


O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a maior vitrine do governo Lula para a eleição de 2010, é assunto comum em Brasília. A avaliação de seu andamento é divulgada periodicamente e gera discussões entre governo e oposição no Congresso. Na semana passada, o PAC foi assunto também na aldeia Piaraçu, na reserva Capoto-Jarina, em Mato Grosso. Cerca de 250 líderes indígenas de 14 etnias se encontraram para falar sobre o PAC. Mais especificamente, eles discutiram a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, uma das obras mais vistosas do programa.

A ignorância e a ambição desmedida, cegam pessoas que se julgam acima do bem e do mal!
Desrespeitar a natureza é desrespeitar o Criador dela. Mas, infelizmente, o poder e os interesses econômicos e pessoais,  ganhou, ainda que parcialmente, mais uma queda de braço com quem se importa com as causas ambientais. Abaixo um artigo postado no Mural dos Escritores, que surge como um grito de alerta, para que possamos refletir e quem sabe, impedir que mais um grande desastre ambiental seja concluído.


Haverá guerra.

Ariranha, Boto Cor de Rosa, Jacaré Açu, Poraquê, Peixe-Boi, Tartaruga, Anta, Capivara, Preguiça de Três Dedos, Coatá, Onça Pintada, Guariba de Mão Vermelha, Veado Mateiro, Tucandeira, Sagüi, Macaco de Cheiro, Anacã, Ararajuba, Gavião Real, Garça Branca Grande, Canindé, Guará, Pavãozinho do Pará, Tucano do Peito Branco.

Esses são só alguns. Duas mil espécies de peixes, cerca de 950 tipos de pássaros e 300 espécies de mamíferos.

E a belíssima flora. Na Floresta de Terra Firme tem Angelim-Pedra, Cedro, Pau D’Arco, Acapu, Mogno, Maçaranduba, Copaíba, Castanha do Pará. Na Floresta de Várzea: Andiroba, Samaúma, Seringueira, Açaí. Na Floresta de Igapó, Tachi Preto, Vitória Régia, Orquídea, Mamorana, Buriti. Nas Restingas: Ajiru, Muruci, Cajueiro. Nos Manguezais: Mangueiro, Siriubeira, Tinteiro. Nos campos e Campinas: Gramíneas e Ciperácias.

E todos serão afetados, direta ou indiretamente, pela construção da hidrelétrica de Belo Monte.

E os Amanayé, Anambé, Apiaká, Arara, Araweté, Assurini, Atikum, Guajá, Guarani, Himarimã, Hixkaryána, Juruna, Karafawyána, Karajá, Katwena, Kaxuyana, Kayabi, Kaiapó, Kreen-Akarôre, Kuruáya, Mawayâna, Munduruku, Parakanã, Suruí, Tembé, Timbira, Tiriyó, Turiwara, Wai-Wai, Waiãpi, Wayana-Apalai, Xeréu, Xipaya e Zo'e. Trinta e quatro etnias indígenas, vivendo da natureza e protegendo a natureza, que serão expulsas de suas terras.



Os Kaiapós declararam guerra ao governo, devido à construção de Belo Monte. E as demais etnias indígenas seguirão os Kaiapós, caso o imenso predador seja realmente construído. Por enquanto, os combates acontecem nos sites, nos blogs, nos jornais, nos protestos dos povos do Xingu – devidamente escondidos pela “grande imprensa”. Somente é notícia aquilo que os empresários do jornalismo dizem que é notícia. Existem mais de 250 países no mundo e os jornais escolhem as notícias diárias sobre meia dúzia, como se nada acontecesse nos demais.


A CONTINUAÇÃO DESTA MATÉRIA ESTÁ NO MURAL DOS ESCRITORES E EU RECOMENDO A TODOS QUE LEIAM E PARTICIPEM DESTE DEBATE QUE AINDA DARÁ MUITO O QUE FALAR!!!



Enviado por Clóvis Campêlo
à Delasnieve Daspet - Presidente Internacional Poetas del Mundo.

Visite Mural dos Escritores em: http://muraldosescritores.ning.com/?xg_source=msg_mes_network





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