Olá pessoas que eu gosto e admiro tanto!!!
Estou um pouco afastada porque estava reformando uns blogs (4), e eu faço este trabalho quando me sobra tempo, geralmente quando anoitece. Assim sendo meus blogs ficaram em segundo plano. Coitadinhos!!!
Hoje vou postar uma linda e emocionante oração que meu amigo querido me mandou: Oração de Gandhi!
Não gosto de falar sobre religião porque não é do meu agrado, mas gosto de falar de fé! Eu tenho muita fé, sou cristã (Jesus Cristo é meu maior ídolo), porém, apesar de ser católica, não gosto de ver os assuntos Divinos divididos em grupos e cada qual achando que o seu é o melhor e de mais ninguém! Independente da religião, eu sou um ser espiritual por natureza. Nasci e cresci ciente de que não somos sozinhos aqui neste mundo. Todas as minhas ações são baseadas aqui e no outro mundo (aquele que não vemos), mas que eu sei que existe.
Desde criança eu leio livros de conteúdo espiritual e isto me fascina! Li Lobsang Rampa (17 livros), Pietro Ubaldi, Livros espíritas diversos, entre eles Paulo Estevão e Maria de Nazaré (lindo!). Li sobre Gandhi, Budha, Masaharu Taniguchi e livros sobre a vida de santos como Santa Edwiges, de quem sou devota. Também li a bíblia (não por imposição da religião) mas, porque eu gosto e achei muito interessante. Eu creio em outras vidas além desta que vivemos aqui, creio em vida extra terrestre, etc. Sentia que eu estava traindo minha religião por acreditar em coisas que eles negam, por este motivo frequentei várias religiões para conhecer. Foi muito bom porque cheguei a conclusão que nenhuma religião é perfeita mas, todas são muito úteis na vida do homem! É por este motivo que respeito a crença de cada um, até daqueles que não acreditam em nada.
Estou me alongando aqui nem sei porque, na verdade eu só pretendia postar a oração que meu amigo Cacique me enviou e acabei fazendo um longo relato!
No próximo post eu vou deixar os links dos blogs da Anne Lieri, minha amiga virtual, escritora e talentosa, que eu estou reformando (só falta alguns retoques), depois mostro pra todos vocês! Quem frequenta os blogs dela já deve ter visto alguns!
Chega de papo e vamos à oração:
Oração de Gandhi
Meu Deus...
Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes e a nao mentir para obter o aplauso dos débeis.
Se me dás dinheiro, nao tomes a minha felicidade, e se me dás forças, nao tires o meu raciocinio.
Se me dás exito, nao me tires a humildade; se me dás humildade, nao tires a minha dignidade.
Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade, e nao me deixes acusar os meus adversários, apodando-os de traidores, porque nao partilham meu criterio.
Ensina-me a amar os outros como amo a mim mesmo e a julgar-me como o faço com os outros.
Não me deixes embriagar com o exito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.
Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.
Ensina-me que a tolerancia é o mais alto grau da força e que desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.
Se me despojas do dinheiro, deixe-me a esperança, e se me despojas do êxito, deixe-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.
Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé. Se causo dano a alguem, da-me a força da desculpa, e se alguem me causa dano, da-me a força d perdao e da clemencia.
Meu Deus...
se me esquecer de Ti...
Tu nao Te esqueças de mim!
Mahatma Gandhi
Obrigada e, muita luz!!!
10 comentários:
Belíssima a Oração de Ghandi e a sua introdução... Religião é "religare"... portanto, se unidos entre nós na fé cristocêntrica, já temos a integridade da vida entre nós. Não precisamos de rótulos. Plenamente de acordo. Abraços da Célia.
Olá,Marineide!!!
Que assim seja!!Belíssima oração!!!
Vi os blogs da Anne, ficaram lindos!!!Estas especialista no assunto!!!!Parabéns!!!
E sempre generosa!
Beijos!!Tudo de bom!!
**Tentei colocar inúmeras vezes o linkwirhin, no meu blog de contos e não dá certo!No outro foi normal,mas neste fica com posts de um blog de culinária...
Não tenho fé, mas respeito integralmente quem a tenha!
Um grande abraço.
Não tenho fé, mas respeito integralmente quem a tenha!
Um grande abraço.
Não tenho fé, mas respeito integralmente quem a tenha!
Um grande abraço.
Boa noite minha amiga,
Seus blogs, coitadinhos
Venho fazer minha visita
Para receber carinhos!
Para comigo os levar,
Bem guardados no meu coração
Sem nunca os abandonar
Sua linda recordação!
Desejo para você, uma noite, de quinta-feira, muito feliz.
Um abraço
Eduardo.
"Sentia que eu estava traindo minha religião por acreditar em coisas que eles negam, por este motivo frequentei várias religiões para conhecer. Foi muito bom porque cheguei a conclusão que nenhuma religião é perfeita mas, todas são muito úteis na vida do homem! É por este motivo que respeito a crença de cada um, até daqueles que não acreditam em nada." Me identifiquei inteiramente, faço minha suas palavras sem tirar nem por.
Beijinho...
Mari,que divina essa oração que só poderia ser desse grande ser de luz!Hoje fiz uma homenagem a vc no meu blog principal!Ficou maravilhoso seu trabalho!Bjs,
Olá!!
Venho através do blog da Anne.
Ficou lindo o seu trabalho, por lá
Parabéns!
Gostei muito.
Tenha um abençoado final de semana
Beijos de
Verena e Bichinhos
“Estou voltando...”
(Um conto africano)
Um jovem angolano caminhava solitário pela praia. Parou por alguns instantes para agradecer aos deuses por aquele momento milagroso: o deslumbramento de sua terra natal. O silêncio o fez adormecer em seu âmago, despertando inesperadamente com o bater das ondas sobre as pedras. De repente, surgiram das matas homens estranhos e pálidos que o agarraram e o acorrentaram. Sua coragem e o medo travaram naquele momento uma longa batalha... Ele chamou pelos seus pais e clamou pelo seu Deus. Mas ninguém o ouviu. Subitamente mais e mais rostos estranhos e pálidos se uniram para rirem de sua humilhação. Vendo que não havia saída, o jovem angolano atacou um deles, mas foi impedido por um golpe. Tudo se transformou em trevas.
Um balanço interminável o fez despertar dentro do estômago de uma criatura. Ainda zonzo, ele notou a presença de guerreiros de outras tribos. Todos se demonstraram incrédulos sobre o que estava acontecendo. Seus olhos cheios de medo indagavam. Passos e risos de seus algozes foram ouvidos acima. Durante a viagem muitos guerreiros morreram, sendo seus corpos lançados ao mar. Dias depois, já em terra firme, ele é tratado e vendido como um animal. Com o coração cheio de “banzo” ele e outros negros foram levados para um engenho bem longe dali. Foram recebidos pelo proprietário e pelo feitor que, com o estalar do seu chicote não precisou expressar uma só palavra. Um dia, em meio ao trabalho, o jovem angolano fugiu. Mas não foi muito longe; foi capturado por um capitão do mato. Como castigo foi levado ao tronco onde recebeu não duas, mas cinqüenta chibatadas. Seu sangue se uniu ao solo bastardo que não o viu nascer.
Os anos se passaram, mas a sua sede por liberdade era insaciável. Várias vezes foi testemunha dos maus tratos que o senhor aplicava sobre as negras, obrigando-as a se entregarem. Quando uma recusava era imediatamente açoitada pelo seu atrevimento. A Sinhá, desonrada, vingava-se sobre uma delas, mandando que lhe cortassem os mamilos para que não pudesse aleitar. O jovem angolano não suportando mais aquilo fugiu novamente. No meio do caminho encontrou outros negros fugidos que o conduziram ao topo de uma colina onde uma aldeia fortificada – um quilombo – estava sendo mantida e protegida por escravos.
Ali ele aprendeu a manejar armas e, principalmente a ensinar as crianças o valor da cultura africana. Também foi ali que conheceu a sua esposa, a mãe de seu filho. Com o menino nos braços, ele o ergue diante as estrelas mostrando-o a Olorum, o deus supremo... Surgem novos rostos, estranhos e pálidos, mas de coração puro, os abolicionistas. Eram pessoas que há anos vinham lutando pelo fim do cativeiro. Suas pressões surtiram efeito. Leis começaram a vigorar, embora lentamente, para o fim da escravatura: A Lei Eusébio Queiroz; a do Ventre-Livre, a do Sexagenário e, finalmente, a Lei Áurea. A juventude se foi. O velho angolano agora observa seus netos correndo livremente pelos campos. Aprenderam com o pai a zelarem pelas velhas tradições e andarem de cabeça erguida. Um dia o velho ouviu o clamor do seu coração: com dificuldade caminhou solitário até a praia. Olhou compenetrado para o horizonte. Agora podia ouvir as vozes de seus pais sendo trazidas pelas ondas do mar.
A noite caiu cobrindo o velho angolano com o seu manto... Os tambores se calaram... No coração do silêncio suas palavras lentamente ecoaram: “Estou voltando... Estou voltando...”
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*Agamenon Troyan
machadocultural@gmail.com
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