Em Esoterismo, o estudo empenhado, e em constância, é absolutamente indispensável. Constitui-se na habilitação progressiva à penetração nos Mistérios e Leis da Natureza. Facilita e promove a identificação e a comunicabilidade do homem (o Microcosmo) com o Macrocosmo - abrindo portas para uma plena (e)fusão da Vida, no sentido superior da expressão. De molde que, de forma alguma, nos podemos preencher e, tão-pouco, mitigar a “sede” de cumprir, limitando-nos a exercer alguma “generosidade” ao empreender curas provisórias e que mais esforço não exigem de nós do que a permuta, tantas vezes (quase infantilmente) teatralizada, de (perdoem a expressão) “doces e acariciadoras cumplicidades estereotipadas”, em ambientes pseudo-espiritualistas a que não faltam requisitos de “perfumes”, “velas”, “cristais”, e outros aparatos suficientemente sensibilizantes.
Depois. Depois, vai-se para casa, e a rotina continua intacta, e o mundo continua igual - sem nem mais um acrescento à sua condição substancial e inalteravelmente indefesa; porque, na verdade, a ignorância é o maior dos males, e a acomodação e a inércia, com todos os expedientes que se criam para os justificar e para nos convencermos de que já somos suficientemente “úteis” e “grandes”, é o seu maior propulsor.
Quando estas práticas se tornam um “culto” (como, infelizmente, hoje em dia esse fenómeno é proliferante!), o risco de se “engordar o egocentrisno” é demasiado grande: com efeito, a permuta de “afagos na aura”, para cá e para lá, pretensamente legitimados e cunhados com a marca de “espiritualidade” e promotores de “orgulhos e vaidades mascarados”, bom resultado real não podem trazer.
É certo que “descomprimem”, relaxam e podem produzir bem-estar. E dirão: que mal tem isso? De novo esclarecemos que apenas é incorrecto e, mesmo, um logro, se com isso se pretender presumir ou evidenciar a detenção de uma “alta cotação espiritual ou evolutiva” - e que é o que maioritariamente se passa nesses ambientes.Uma linha-de-menor-resistência.
O perigo é que os ditames e o pensamento da “egrégora” inadvertidamente gerada pelo colectivo (dos cultores ou fiéis) acaba por se substituir ao pensamenso individual (que se pretende livre). Neste tipo de Movimentos, que surgem (que vão e vêm, no tempo e no espaço) por ondas, o perigo de alienação, de facto, instala-se. Dizemos isto com propriedade: conhecemos suficientemente a realidade de dezenas de países através de uma volumosa correspondência que recebemos diariamente (uma vez que o Centro Lusitano de Unificação Cultural tem livros publicados em diversas línguas, que circulam em muitas dezenas de países de 4 Continentes, e que, desses, tem delegações em 26). Por essas cartas (e não só), apercebemo-nos a que foros de alienação chegaram muitas e (já) muito diversificadas organizações que têm o Reiki como o seu supremo pólo de cultura e actuação, arrastando consigo, frequentemente, pessoas bem intencionadas e em busca de poderem ser verdadeiramente úteis. É certo que em Portugal (ainda) se não chegou a tanto, nem se adquiriram, em definitivo, essas características; contudo, o exemplo tendencial, ao nosso lado, é um alerta e um sinal de alarme que temos como dever ponderar criteriosa e escrupulosamente.»
Isabel Nunes Governo
(Centro Lusitano de Unificção Cultural)
Lisboa/Portugal
2 comentários:
Olá, Marineide, você está participando da Campanha Literatura Fantástica Nacional, vou só pedir um favor, pra arrumar a imagem, quando for adiciona-la, desmarca a opção "reduzir para ajustar" e na parte de link, poe o link para Mundo de Fantas, para que as pessoas que vejam o banner, possam conhecer todos os parceiros da Campanha.
Depois, deixa um recadinho no Mundo de Fantas.
Bem vinda à Campanha.
bjoo.
PS: seu blog é lindo! Parabéns!
Marineide, nossa obrigada pelo super apoio! ^.^
(só o link na imagem não tá funcionando) =D
Vou adicionar, seu blog entre os parceiros! ^.^
bjoo
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